TDAH ou falta de limites na infância?

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Data
2010
Autores
Sissa, Cristiane Gonsalves
Pazini, Daniela
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Resumo
Muitos profissionais têm dificuldades em identificar e diferenciar, nas crianças, comportamentos característicos do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), daqueles decorrentes de simples atos de indisciplina. Por isso, é tão comum a rotulação de crianças com TDAH como sendo preguiçosas, desatentas e desinteressadas, tanto quanto o inverso, crianças indisciplinadas serem consideradas com algum tipo de distúrbio ou dificuldade de aprendizagem. É preciso que o educador saiba, ou pelo menos tente, estabelecer a diferença entre um comportamento hiperativo e um simples ato de indisciplina, desobediência ou falta de limites, só assim poderá intervir adequadamente no sentido de regularizar sua ação pedagógica para a melhora do processo de ensino/aprendizagem. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho consiste em demonstrar que nem todo o comportamento, excessivamente ativo, caracteriza-se como hiperatividade e, tão pouco, deve ser tratado como mero ato de indisciplina; pretendemos também discutir acerca dos principais aspectos que diferenciam o TDAH da indisciplina, tais como: causas, características comportamentais, diagnósticos e tratamentos, fornecendo assim, subsídios atualizados para a prática docente. Adotamos como método para a coleta de dados a pesquisa bibliográfica. Foram utilizadas como fontes de pesquisa livros, artigos de revistas e jornais eletrônicos o que permitiu fazer uma revisão da literatura especializada, sistematizando o que há de mais relevante para se chegar as conclusões desejadas. A pesquisa revelou que TDAH e indisciplina são problemas completamente distintos, contudo identificá-los e diferenciá-los não é tarefa fácil. Concluímos que a melhor estratégia e procedimento para o levantamento de hipótese a respeito da identificação do TDAH ou da indisciplina é a observação do comportamento da criança em várias situações e ambientes. A escola precisa ser uma aliada a começar pela reflexão sobre sua organização interna, sistemas de comunicação e de regras. Em relação aos professores, é preciso que haja reflexão acerca de suas metodologias, utilizar procedimentos que favoreçam a aprendizagem do aluno, utilizar materiais que facilitem os estudos e atividades desafiadoras. Não existe uma “formula” pronta a ser aplicada, pois cada indivíduo é único e tem suas próprias características. Dessa forma, cabe ao educador estar atento a elas para que possa estabelecer parâmetros que permitam identificar atitudes desafiadoras e propositais, causadas por revolta, inconformismo e rebeldia, daquelas que fogem ao controle do sujeito. Trata-se de uma tarefa, muitas vezes, subjetiva, mas conhecimentos teóricos e práticos a respeito do assunto são de extrema relevância, daí a necessidade de um profissional atualizado e comprometido com a prática educativa.
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Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente, Curso de Pedagogia da Universidade do Oeste Paulista, como parte dos requisitos para sua conclusão. 44 p.
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